quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Tabela cruzamento de Brahmas


Brahma Black
X
Brahma Black
=
100% Brahma Black
---
---
---
Brahma BlackXBrahma Azul=50% Brahma Black50% Brahma Azul------
Brahma Black X Brahma Splash =100% Brahma Azul ---------
Brahma AzulXBrahma Azul =50% Brahma Azul 25% Brahma Black 25% Brahma Splash---
Brahma SplashXBrahma Splash=100% Brahma Splash------ ---
Brahma Black (M)XBrahma Barrado (F)=100% Brahma Black (F)100% Brahma Barrado (M)--- ---
Brhama Barrado simples (M)XBrahma Black (F)=25% Barredo simples (M)25% Barredo simples (F)25% Brahma Black (F) 25% Brahma Black (M)
Brhama Barrado simples (M)XBrahma Barrada (F)=25% Brahma Barredo simples (M)25% Brahma Barredo duplo (M)25% Brahma Barrado (F) 25% Brahma Black (F)
Brhama Barrado duplo (M)XBrahma Black (F)=100% Brahma Barredo simples (M)100% Brahma Barredo (F)------
Brhama Barrado duplo (M)XBrahma Barrada (F)=100% Brahma Barredo duplo (M)100% Brahma Barredo (F)------
Brhama LigthXBrahma Ligth=100% Brahma Ligth---------
Brhama LigthXBrahma Ligth Azul=50% Brahma Ligth50% Brahma Ligth Azul------
Brhama LigthXBrahma Splash Ligth=100% Brahma Ligth Azul---------
Brhama Ligth AzulXBrahma Ligth Azul=25% Brahma Ligth50% Brahma Ligth Azul25% Brahma Splash Light---
Brhama Ligth (M)XBrahma Buff Azul (F)=50% Brahma Ligth (ocultando o Buff) (M)50% Brahma Ligth Azul (ocultando o Buff) (M)50% Brahma Ligth (F)50% Brahma Ligth Azul (F)
Brhama Ligth AzulXBrahma Splash Ligth=50% Brahma Ligth Azul50% Brahma Splash Ligth
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Brhama Splash LigthXBrahma Splash Ligth=100% Brahma Splash Ligth
---
---
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Brhama Buff LigthXBrahma Buff Ligth=100% Brahma Buff Ligth---------
Brhama Buff LigthXBrahma Buff Ligth Azul=50% Brahma Buff Ligth50% Brahma Buff Ligth Azul------
Brhama Buff LigthXBrahma Splash Buff Ligth=100% Brahma Buff Ligth Azul---------
Brhama Buff Ligth Azul XBrahma Buff Ligth Azul=25% Brahma Buff Ligth50% Brahma Buff Ligth Azul25% Brahma Splash Buff Ligth---
Brhama Buff Ligth AzulXBrahma Splash Buff Ligth=50% Brahma Buff Ligth Azul50% Brahma Splash Buff Ligth------
Brhama Splash Buff LigthXBrahma Splash Buff Ligth=100% Brahma Splash Buff Ligth---------
Brhama Ligth (M)XBrahma Buff Ligth (F)=100% Brahma Ligth (ocultando Buff) (M)100% Brahma Ligth (F)------
Brhama Buff Ligth (M)XBrahma Ligth (F)=100% Brahma Ligth (ocultando o Buff) (M)100% Brahma Buff Ligth (F)------
Brhama Ligth (ocultando o Buff) (M)XBrahma Ligt (F)=25% Brahma Ligth (M)25% Brahma Ligth (ocultando o Buff) (M)25% Brahma Ligth (F)25% Brahma Buff (F)
Brhama Ligth (ocultando o Buff) (M)XBrahma Buff Ligth (F)=25% Brahma Buff Ligth (M)25% Brahma Ligth (ocultando o Buff) (M)25% Brahma Ligth (F)25% Brahma Buff Ligth (F)
Brhama DarkXBrahma Dark=100% Brahma Dark---------
Brhama DarkXBrahma Dark Azul=50% Brahma Dark50% Brahma Dark Azul------
Brhama DarkXBrahma Splash Dark=100% Brahma Dark Azul---------
Brhama Dark AzulXBrahma Dark Azul=50% Brahma Dark Azul25% Brahma Dark25% Brahma Splash Dark---
Brhama Dark AzulXBrahma Splash Dark=50% Brahma Dark Azul50% Brahma Splash Dark------
Brhama Splash DarkXBrahma Splash Dark=100% Brahma Splash Dark---------
Brhama PerdizXBrahma Perdiz=100% Brahma Perdiz---------
Brhama PerdizXBrahma Perdiz Azul=50% Brahma Perdiz50% Brahma Perdiz Azul------
Brhama PerdizXBrahma Splash Perdiz=100% Brahma Perdiz Azul---------
Brhama Perdiz AzulXBrahma Perdiz Azul=50% Brahma Perdiz Azul25% Brahma Perdiz25% Brahma Splash Perdiz---
Brhama Perdiz AzulXBrahma Splash Perdiz=50% Brahma Perdiz50% Brahma Splash Perdiz------
Brhama Splash PerdizXBrahma Splash Perdiz=100% Brahma Splash Perdiz---------
Brhama Dark (M)XBrahma Perdiz (F)=100% Brahma Dark (ocultando o Perdiz) (M)100% Brahma Dark (F)------
Brhama Perdiz (M)XBrahma Dark (F)=100% Brahma Dark (ocultando o Perdiz) (M)100% Brahma Perdiz (F)------
Brhama Dark (ocultando o Perdiz) (M)XBrahma Dark (F)=25% Brahma Dark (ocultando o Perdiz) (M)25% Brahma Dark (M)25% Brahma Dark (F)25% Brahma Perdiz (F)
Brhama Dark (ocultando o Perdiz) (M)XBrahma Perdiz (F)=25% Brahma Dark (ocultando o Perdiz) (M)25% Brahma Perdiz (M)25% Brahma Dark (F)25% Brahma Perdiz (F)
Tabela de cruzamento entre galinhas Brahmas. Para a fêmea Blue recomendo cruzar com o Dark, obterá 100% Blue. Porém não acasalar prole com Blue, pois apareceram resquícios de Dark. Os filhos desse cruzamento devem ser retornados em Dark onde obterá Blue Dark.

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Parasitose: Entero-hepatite - Aviária

Introdução:
A doença é também chamada de cabeça negra dos perus ou histomoníase.
A Histomonose é uma doença causada por um protozoário o Histomonas meleagridis. Este protozoário parasita os cecos e o fígado de aves, sendo dos perus o animal mais susceptível à doença podendo ocorre alta mortalidade. O H. meleadridis para completar seu ciclo evolutivo precisa de um hospedeiro paratênico o Heterakis gallinarum. Os adultos ou os ovos deste nematóide carregam os protozoários, protegendo os trofozoítos das condições ambientais e do pH ácido do papo, da moela e do intestino.
O Histomonas meleagridis é um protozoário amebóide, às vezes de forma redonda ou alongada com um único flagelo. Este protozoário parasita os cecos e fígado de perus, galinhas, pavão e aves silvestres

Contaminação:
Os hospedeiros adoecem espontaneamente pela ingestão de material contaminado pelas formas infestantes do agente causal, eliminado pelas fezes das aves portadoras. Essas são representadas por aves que se recuperam de um ataque da doença, as quais eliminam pelas fezes uma grande quantidade de microrganismo, diariamente. Os perus adultos são mais resistentes do que os peruzinhos. A doença ocorre sempre que animais novos soltos em terrenos infetados, junto aos animais adultos portadores. Os surtos mais graves acorrem nos perus entre 1 a 2 meses de idade, e nos pintos de 1 a 2 semanas. As galinhas são muito menos suscetíveis que os perus, elas são portadoras do protozoário e do nematóide Heterakis gallinarum mais freqüentemente que os perus, daí se considerar estas como as principais disseminadoras da enterepatite. Experiências demonstraram a incapacidade da transmissão da doença através dos ovos de aves doentes. A transmissão experimental da histomonose pela ingestão de fígado e ceco doentes não teve resultado positivo em todas as tentativas. A reprodução da doença, mesmo após a desinfecção do ovo por agentes químicos, parece indicar a existência de formas de resistência no interior da casca. 
Surtos esporádicos da doença podem ser explicados pela ingestão dos ovos destes nematóides disseminados no solo. Os parasitas invadem o organismo dos hospedeiros através das paredes dos cecos, que são as primeiras partes lesadas. Durante o período de incubação e após a convalescença da ave, os protozoários vivem e se multiplicam no conteúdo cecal. 

Sintomas:
As aves doentes, principalmente perus novos, apresentam sonolência, enfraquecidos geral, asas e cauda caídas, cabeças baixas, pernas arrepiadas, diarréia amarela. As aves adultas são mais resistentes, mas as mais novas têm uma doença de caráter mais agudo, morrendo logo após o aparecimento dos sintomas. 
A mais alta mortalidade é observada nos perus, nas primeiras 12 (doze) semanas de idade. Algumas vezes, a mortalidade atinge a ordem de 100% mas a média é de 50%. O período de incubação da doença varia de 15 a 21 dias apos contato com material infetante. 

O diagnóstico clinico é difícil, já que a sintomatologia é semelhante a outras doenças. A necropsia de animais que vierem a óbito é o melhor método de diagnostico. As lesões típicas do fígado e cecos não deixam duvidas. Deve-se fazer o diagnostico diferencial, onde as lesões cecais, principalmente de pintos, podem confundir-se com a eimeriose, mas o exame microscópico do conteúdo cecal revela, com facilidade, a presença de oocistos.

No peru, podem ter até 04 centímetros de diâmetro. As lesões do ceco e do fígado são patognômonicas.

Tratamento:
Vários medicamentos já foram experimentados no tratamento da entêrohepatite sem, entretanto, apresentarem resultado satisfatório. Além disso, a erradicação completa da enterepatite das aves é um problema de solução difícil, pois somente medidas radicais dão resultados satisfatórios, tais como o extermínio de toda a criação e abandono do local, pelo menos durante um ano. 
Alguns cuidados devem ser tomados para evitar a entrada do protozoário na criação como: 
- Não introduzir aves novas; 
- Empregar a incubação artificial; 
- Evitar promiscuidade de perus com galinhas; 
- Manter os peruzinhos de 2 a 3 semanas nas baterias de criação e os de até 12 semanas separados dos adultos; tomar medidas de controle contra as helmintoses; 
- Manter as aves em terrenos não ocupados anteriormente por outras aves, pelo menos há um ano; ----- Criar os perus adultos em áreas espaçosas; 
- Proteger os comedouros e bebedouros, ao máximo, contra a contaminação pelas fezes. 
Com o que foi descrito neste trabalho, conclui-se que o protozoário Histomonas meleagridis causa uma doença grave em perus podendo leva-los à óbito e que somente medidas profiláticas radicais podem resultar num controle satisfatório. 

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Bacteriose: Micoplasmose - Aviária

Introdução:
Mycoplasma gallisepticum (MG) é o Mycoplasma sp. mais importante economicamente para as aves de produção. Infecções com este patógeno podem causar perdas econômicas siginificativas em granjas avícolas com doença respiratória crônica, redução da eficiência alimentar, diminuição do crescimento e da produção de ovos.

As aves afetadas pela doença não deverão ser comercializadas, sendo recomendado o descarte das carcaças. O ideal é que as infecções sejam notificadas ao serviço veterinário de sua cidade. A micoplasmose aviária já foi erradica em alguns países, como por exemplo nos Estados Unidos, isso em aves domesticadas, como as galinhas, porém continua atacando outras espécies de aves nativas.

Causas:
A micoplasmose aviária pode ser causada por várias espécies de Mycoplasma sp. (família Mycoplasmataceae), incluindo o MG, M. synoviae, M. iowae. Infecções por MG são comumente conhecidas como Doença respiratória crônica (DRC) de frangos. As estirpes podem variar muito em relação ao seu grau de patogenicidade dependendo da espécie de aves que é acometida.

Transmissão:
A micoplasmose aviária também é popularmente conhecida como doença respiratória crônica de frangos. O grau da doença poderá variar conforme a espécie de ave que foi atacada. Ela é transmitida através o contato direto das aves, bem como através de objetos utilizados na criação, e que entram em contato com aves sadias. A propagação pelo ar também pode acontecer, desde que as aves estejam próxima uma das outras. Ela também é transmitida da galinha para os pintinhos dentro dos ovos.
Experimentalmente aves infectadas desenvolvem sintomas após 6 a 21 dias. Em infecções naturais, o período de incubação é variável; aves infectadas podem ser assintomáticas durante dias ou meses.

Sintomas:
Os sintomas da micoplasmose aviária podem variar de nenhum até outros bem graves, isso dependerá de vários fatores. A galinha poderá sofrer de diversas infecções graves se também estiver infectada com a doença de newcastle, bronquite infecciosa, escherichia coli e outros patógenos. Os principais sintomas incluem tosse, espirros, corrimento nasal e dificuldade de respirar. Como falamos o ganho de peso e a produção de ovos com certeza irão cair em sua granja.

Frangos infectados geralmente desenvolvem sintomas respiratórios que podem incluir tosse, espirros, descarga nasal e dispnéia. Conjuntivite com um exsudato espumoso ocular é comum em perus e ocorre ocasionalmente em frangos e em outras espécies de aves.

Os sintomas da MG se desenvolvem normalmente lentamente, bem como o curso da doença pode ser prolongada. No entanto, doença respiratória aguda, por vezes ocorre em aves jovens, especialmente perus.

Em casos simples nos frangos, as lesões costumam incluir leve sinusite, traqueíte e aerosaculite. Se a galinha é infectada simultaneamente com E. coli, espessamento dos sacos aéreos, acúmulos de exsudatos, pericardite fibrinopurulenta e peri-hepatite podem ser vistos. Em perus, grave sinusite mucopurulenta pode ser encontrada.

Tratamento:
Os avicultores buscam sempre controlar e erradicar a micoplasmose por conta dos grandes prejuízos que a doença causa. Medidas adequadas de manejo e desinfecção das instalações, bem como antibióticos e vacinações com cepas vacinais inativadas ou atenuadas são utilizadas para diminuir os efeitos da doença.
Você deve sempre comprar aves que estejam livres de micoplasmas! Isso aliado a uma criação que tenha práticas adequadas de biosseguridade, principalmente com o manejo de isolamento da granja, devem ser suficientes para que suas aves mantenham-se livres de micoplasmas do plantel.

https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/veterinaria/micoplasmose-aviaria/22694

https://comocriargalinha.com/micoplasmose-aviaria/

Virose: Marek - Aviária

Introdução:
A Doença de Marek é uma enfermidade neoplásica causada por um vírus, que afeta nervos, pele, baço, rins, fígado, ovários, testículos, olhos e as demais vísceras do organismo das aves.

No ano de 1907, o pesquisador húngaro Josef Marek descreveu pela primeira vez, a paralisia parcial em frangos. Em conjunto com outros pesquisadores, ele mostrou lesões microscópicas no encéfalo, coluna vertebral e nervos periféricos. No ano de 1949, a forma neurológica desta enfermidade foi associada a tumores malignos linfóides de órgãos viscerais e músculos, na época, recebendo o nome de neurolinfomatose, hoje conhecida como Doença de Marek.

Seu agente etiológico é um alphaherpesvirus, conhecido como o vírus da doença de Marek (VDM) ou herpesvirus gallid 2 (GaHV-2). Fora de células, este vírus é facilmente destruído por desinfetantes comuns; ele dura mais tempo em ambientes frios, por isso causa mais problemas no inverno. Ele é formado por dois invólucros, levando consigo, um dos invólucros ao sair da membrana externa da célula. Pode espalhar-se para outras células através das ligações intracelulares, sendo assim se a célula morre o vírus é incapaz de apanhar o seu invólucro, ficando inativado.

Este vírus é relacionado aos vírus ao herpesvírus de perus (HVT) e de Epstein-Barr (VEB) que causa doença de Hodgkins em humanos (câncer). No entanto, o VDM não é uma ameaça a saúde humana, pois não cresce em células de mamíferos. Existem três sorotipos de herpesvírus aviários do grupo B:

- Sorotipo I: usados na produção da vacina (atenuada) contra esta enfermidade.
- Sorotipo II: população de vírus não patogênica.
- Sorotipo III: os HTV compõem este sorotipo. A diferenciação é feita através de anticorpos monoclonais e outras técnicas laboratoriais.

Sintomas:
Existem seis síndromes que podem ocorrer após a infecção com o vírus da doença de Marek, são elas:
- Doença de Marek Clássica ou neurolinfomatose: causa paralisia assimétrica de um ou mais membros. Quando acomete o nervo vago, podem ocorrer dificuldade respiratória e dilatação das culturas. Frequentemente, há também lesões dos nervos periféricos, infiltração linfomatosa, tumores (pele, músculo esquelético e órgãos viscerais).
- Doença de Marek Aguda: é uma epidemia que acomete animais previamente vacinados ou infectados, levando à depressão, paralisia e morte de grande parte dos animais. Afeta animais muito jovens numa faixa etária de quatro a oito semanas de vida.
- Linfomatose ocular: leva à infiltração linfocitária da íris, anisocoria e cegueira.
- Doença de Marek cutânea: gera lesões arredondadas, firmes, junto aos folículos de penas.
- Arterosclerose: induzida experimentalmente em animais afetados.
- Imunossupressão: há um impedimento da resposta imunológica por parte do linfócito T, tornando as aves mais susceptíveis a outras doenças.

Transmissão:
O diagnóstico é feito baseado nos sinais clínicos, além da observação de um alargamento de nervo (geralmente o isquiático). A presença de nódulos em órgãos internos, também pode indicar esta enfermidade, mas se faz necessária a realização de exames histológicos.

Tratamento:
Não há tratamento para esta doença. O isolamento também não é possível de ser feito, pois o VDM está presente em todos os ambientes avícolas. O recomendado para a prevenção é a vacinação. Entretanto, sua administração não impede a transmissão do vírus para animais não infectados.




Bacteriose: Colibacilose - Aviária

Introdução:
A Colibacilose é a doença comum na avicultura e quando acomete o plantel causa grandes prejuízos ao produtor. Ocorre como uma septicemia fatal aguda ou silenciosa subagudas. 

É comum aparecer após a galinha sofrer de problemas das vias respiratórias superiores, tais como bronquite infecciosa ou micoplasmose. É freqüentemente associada com doenças imunossupressoras, como a doença de Gumboro (enterite hemorrágica em frangos), ou aves jovens que são imunologicamente imaturas. É causada pela bactéria Escherichia coli e pode ser encontrada em praticamente todo o mundo.

Sintomas:
Os principais sintomas da Colibacilose são problemas na respiração, tosse, espirros, diminuição do apetite, baixo desenvolvimento corporal, desanimo e pequenos ferimentos. A mortalidade da doença fica em torno de 5% a 20%.
Os sinais clínicos e lesões são inespecíficos e variam com a idade, órgãos envolvidos e doenças intercorrentes. As aves jovens que morrem de septicemia aguda apresentam poucas lesões, exceto no caso de um fígado e baço aumentados de volume e hiperêmicos com aumento de uido nas cavidades corporais. As aves que sobrevivem à septicemia desenvolvem saculite aérea brinopurulenta subaguda, pericardite, peri-hepatite e esgotamento linfocítico da bolsa e do timo. (As salmonelas incomumente patogênicas produzem lesões semelhantes nos pintos.) Embora a saculite aérea seja uma lesão clássica da colibacilose, ainda não é claro se ela resulta de exposição respiratória primária ou de extensão da serosite. 
As lesões esporádicas incluem pneumonia, artrite, osteomielite e salpingite O isolamento de uma cultura pura de E. coli a partir do sangue cardíaco, fígado ou de lesões viscerais típicas em uma carcaça fresca indica uma colibacilose primária ou secundária. Devem-se considerar as infecções e os fatores ambientais predisponentes. 

Transmissão:
A infecção se dá por via oral ou por inalação, e através da casca, gema, água e objetos contaminados, possuindo um período de incubação de 3 a 5 dias. Mucosas feridas por conta de infecções virais e imunossupressão são fatores predisponentes para o desenvolvimento desta doença de galinhas.

A bactéria causadora da colibacilose é encontrada no intestino da ave e é eliminada nas fezes dos animais, assim uma boa higiene na manipulação dos ovos que serão usados para incubação, higiene da granja, bom manejo e saneamento de galpões, comida e água são formas de prevenção da doença. 

A patogenicidade dos isolados é estabelecida quando a inoculação parenteral dos pintos ou peruzinhos jovens resulta em septicemia fatal ou lesões típicas dentro de 3 dias. 

Tratamento:
Uma boa higiene na manipulação dos ovos que serão usados para incubação, higiene da fazenda, bom manejo e saneamento do galinheiro, comida e água são formas de prevenção da doença. Controle os fatores de predisposição a doença e as infecções, geralmente através da vacinação. O agente infeccioso é moderadamente resistente ao ambiente, mas é sensível à desinfectantes e a temperaturas acima de 80°C.

As estratégias de tratamento incluem tentativas de controlar as infecções ou fatores ambientais predisponentes, e na utilização inicial de antibacterianos indicados por meio de testes de suscetibilidade. As bacterinas comerciais, administradas às galinhas reprodutoras ou aos pintos, fornecem certa proteção contra sorotipos de E. 



https://comocriargalinha.com/colibacilose/

Fúngica: Dermatomicose - Aviária

Introdução:
O nome dermatomicose, também conhecida como “tinha” ou tricofitose, representa qualquer tipo de infecção provocada por fungos parasitas chamados de dermatófitos.

Devido ao estreito contato mantido entre os animais domésticos e os humanos, a dermatomicose destes animais representa importantes zoonoses. Esta doença tem distribuição mundial, sendo mais comum em locais de clima tropical e temperado, principalmente em regiões quentes e úmidas. Ataca diversas espécies de animais, como os bovinos, equinos, ovinos, suínos, cães, gatos, aves, animais silvestres e o homem.


Sintomas:
Os prejuízos econômicos diretos desta doença são poucos, pois se trata de uma infecção em partes superficiais do corpo, como a pele, unhas e cabelos. No entanto, a agitação devido ao prurido provocado por ela, resulta em queda no ganho de peso.

Transmissão:
A forma mais comum de contaminação é através do contato direto entre animais infectados e animais sadios, no entanto os esporos dos fungos podem estar presentes em diversos locais, como cercas, cochos e postes. Há o desenvolvimento da lesão no extrato queratinizado, sendo que a existência prévia de lesões favorece o estabelecimento deste fungo. Quando há a quebra da relação hospedeiro-parasita, ocorrem manifestações clínicas, como alopecia, eritema, exudação, calor e descamação da pele devido à produção de toxinas e alérgenos. O processo inflamatório tende a destruir o fungo, que procurará melhores condições de desenvolvimento nos bordos da lesão. Assim, após novo período de irritação e de inflamação, novo deslocamento irá ocorrer para a periferia, dando às lesões aspecto de círculos definidos de alopecia e descamação.

O período de incubação pode variar de uma a quatro semanas. As manifestações clínicas ocorrem geralmente na cabeça, pescoço e períneo e, caso não seja iniciado um tratamento adequado, pode se alastrar para outras regiões do corpo. As lesões se caracterizam por serem circulares, circunscritas, com diâmetro variando de 1 a 3 centímetros, podendo estar sem pêlos/penas ou com a presença de uma crosta acinzentada ou amarronzada. Inicialmente, a superfície abaixo da crosta apresenta-se úmida e hemorrágica, mas após as crostas caírem à lesão apresenta-se seca e sem pêlos/penas.
Tratamento:
Geralmente, apenas os achados clínicos são suficientes para se obter um diagnóstico. No entanto, sua confirmação pode ser feita através de exames laboratoriais, como: raspado, biópsia ou cultura da pele. Quando se realiza o raspado de pele, este deve ser feito nos bordos das lesões e enviados ao laboratório em envelopes.

O tratamento geralmente é feito com medicamentos de uso tópico, prescritos pelo médico veterinário. No caso de afetar um grande número de animais, como rebanhos, o tratamento é feito à base de pulverização ou banhos com fungicidas. É necessário também que estes animais sejam isolados; deve ser realizada uma desinfecção com produtos de amplo espectro, do ambiente e dos utensílios utilizados no manejo dos animais em questão. Uma boa ventilação e insolação também ajudam minimizar as ações dos esporos.