Mycoplasma gallisepticum (MG) é o Mycoplasma sp. mais importante economicamente para as aves de produção. Infecções com este patógeno podem causar perdas econômicas siginificativas em granjas avícolas com doença respiratória crônica, redução da eficiência alimentar, diminuição do crescimento e da produção de ovos.
As aves afetadas pela doença não deverão ser comercializadas, sendo recomendado o descarte das carcaças. O ideal é que as infecções sejam notificadas ao serviço veterinário de sua cidade. A micoplasmose aviária já foi erradica em alguns países, como por exemplo nos Estados Unidos, isso em aves domesticadas, como as galinhas, porém continua atacando outras espécies de aves nativas.
Causas:
A micoplasmose aviária pode ser causada por várias espécies de Mycoplasma sp. (família Mycoplasmataceae), incluindo o MG, M. synoviae, M. iowae. Infecções por MG são comumente conhecidas como Doença respiratória crônica (DRC) de frangos. As estirpes podem variar muito em relação ao seu grau de patogenicidade dependendo da espécie de aves que é acometida.
Transmissão:
A micoplasmose aviária também é popularmente conhecida como doença respiratória crônica de frangos. O grau da doença poderá variar conforme a espécie de ave que foi atacada. Ela é transmitida através o contato direto das aves, bem como através de objetos utilizados na criação, e que entram em contato com aves sadias. A propagação pelo ar também pode acontecer, desde que as aves estejam próxima uma das outras. Ela também é transmitida da galinha para os pintinhos dentro dos ovos.
Experimentalmente aves infectadas desenvolvem sintomas após 6 a 21 dias. Em infecções naturais, o período de incubação é variável; aves infectadas podem ser assintomáticas durante dias ou meses.
Sintomas:
Os sintomas da micoplasmose aviária podem variar de nenhum até outros bem graves, isso dependerá de vários fatores. A galinha poderá sofrer de diversas infecções graves se também estiver infectada com a doença de newcastle, bronquite infecciosa, escherichia coli e outros patógenos. Os principais sintomas incluem tosse, espirros, corrimento nasal e dificuldade de respirar. Como falamos o ganho de peso e a produção de ovos com certeza irão cair em sua granja.Sintomas:
Frangos infectados geralmente desenvolvem sintomas respiratórios que podem incluir tosse, espirros, descarga nasal e dispnéia. Conjuntivite com um exsudato espumoso ocular é comum em perus e ocorre ocasionalmente em frangos e em outras espécies de aves.
Os sintomas da MG se desenvolvem normalmente lentamente, bem como o curso da doença pode ser prolongada. No entanto, doença respiratória aguda, por vezes ocorre em aves jovens, especialmente perus.
Em casos simples nos frangos, as lesões costumam incluir leve sinusite, traqueíte e aerosaculite. Se a galinha é infectada simultaneamente com E. coli, espessamento dos sacos aéreos, acúmulos de exsudatos, pericardite fibrinopurulenta e peri-hepatite podem ser vistos. Em perus, grave sinusite mucopurulenta pode ser encontrada.
Tratamento:
Os avicultores buscam sempre controlar e erradicar a micoplasmose por conta dos grandes prejuízos que a doença causa. Medidas adequadas de manejo e desinfecção das instalações, bem como antibióticos e vacinações com cepas vacinais inativadas ou atenuadas são utilizadas para diminuir os efeitos da doença.
Você deve sempre comprar aves que estejam livres de micoplasmas! Isso aliado a uma criação que tenha práticas adequadas de biosseguridade, principalmente com o manejo de isolamento da granja, devem ser suficientes para que suas aves mantenham-se livres de micoplasmas do plantel.
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/veterinaria/micoplasmose-aviaria/22694
Você deve sempre comprar aves que estejam livres de micoplasmas! Isso aliado a uma criação que tenha práticas adequadas de biosseguridade, principalmente com o manejo de isolamento da granja, devem ser suficientes para que suas aves mantenham-se livres de micoplasmas do plantel.
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