quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Bacteriose: Colibacilose - Aviária

Introdução:
A Colibacilose é a doença comum na avicultura e quando acomete o plantel causa grandes prejuízos ao produtor. Ocorre como uma septicemia fatal aguda ou silenciosa subagudas. 

É comum aparecer após a galinha sofrer de problemas das vias respiratórias superiores, tais como bronquite infecciosa ou micoplasmose. É freqüentemente associada com doenças imunossupressoras, como a doença de Gumboro (enterite hemorrágica em frangos), ou aves jovens que são imunologicamente imaturas. É causada pela bactéria Escherichia coli e pode ser encontrada em praticamente todo o mundo.

Sintomas:
Os principais sintomas da Colibacilose são problemas na respiração, tosse, espirros, diminuição do apetite, baixo desenvolvimento corporal, desanimo e pequenos ferimentos. A mortalidade da doença fica em torno de 5% a 20%.
Os sinais clínicos e lesões são inespecíficos e variam com a idade, órgãos envolvidos e doenças intercorrentes. As aves jovens que morrem de septicemia aguda apresentam poucas lesões, exceto no caso de um fígado e baço aumentados de volume e hiperêmicos com aumento de uido nas cavidades corporais. As aves que sobrevivem à septicemia desenvolvem saculite aérea brinopurulenta subaguda, pericardite, peri-hepatite e esgotamento linfocítico da bolsa e do timo. (As salmonelas incomumente patogênicas produzem lesões semelhantes nos pintos.) Embora a saculite aérea seja uma lesão clássica da colibacilose, ainda não é claro se ela resulta de exposição respiratória primária ou de extensão da serosite. 
As lesões esporádicas incluem pneumonia, artrite, osteomielite e salpingite O isolamento de uma cultura pura de E. coli a partir do sangue cardíaco, fígado ou de lesões viscerais típicas em uma carcaça fresca indica uma colibacilose primária ou secundária. Devem-se considerar as infecções e os fatores ambientais predisponentes. 

Transmissão:
A infecção se dá por via oral ou por inalação, e através da casca, gema, água e objetos contaminados, possuindo um período de incubação de 3 a 5 dias. Mucosas feridas por conta de infecções virais e imunossupressão são fatores predisponentes para o desenvolvimento desta doença de galinhas.

A bactéria causadora da colibacilose é encontrada no intestino da ave e é eliminada nas fezes dos animais, assim uma boa higiene na manipulação dos ovos que serão usados para incubação, higiene da granja, bom manejo e saneamento de galpões, comida e água são formas de prevenção da doença. 

A patogenicidade dos isolados é estabelecida quando a inoculação parenteral dos pintos ou peruzinhos jovens resulta em septicemia fatal ou lesões típicas dentro de 3 dias. 

Tratamento:
Uma boa higiene na manipulação dos ovos que serão usados para incubação, higiene da fazenda, bom manejo e saneamento do galinheiro, comida e água são formas de prevenção da doença. Controle os fatores de predisposição a doença e as infecções, geralmente através da vacinação. O agente infeccioso é moderadamente resistente ao ambiente, mas é sensível à desinfectantes e a temperaturas acima de 80°C.

As estratégias de tratamento incluem tentativas de controlar as infecções ou fatores ambientais predisponentes, e na utilização inicial de antibacterianos indicados por meio de testes de suscetibilidade. As bacterinas comerciais, administradas às galinhas reprodutoras ou aos pintos, fornecem certa proteção contra sorotipos de E. 



https://comocriargalinha.com/colibacilose/

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